domingo, 29 de novembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A velha polêmica sobre os emos

Resenha do grupo


Essa resenha vem com a abordagem do tema sobre o estereótipo, os quais chamamos de emo . Para realizar este trabalho o grupo pesquisou em vários locais, entre eles, http://pt.wikipedia.org/wiki/Emo,http://www.brasilescola.com/sociologia/emo.htm, http://rafabarbosa.com/a-velha-polemica-sobre-os-emos-agora-na-globo/.
Este novo estilo de vida, emo, teve como influência o estilo musical Hard Core punk, apesar dos emos terem tido a origem com influência do punk, eles não se parecem nada com os mesmos, pois suas vestes são totalmente diferentes, ainda que escuras elas apresentam estampas infantis, e seus cortes de cabelo são com franja partidas de lado e lisas.
“A tribo dos Emos é um assunto da vez, a moda da vez. Emo não é um estilo de vida e sim um estilio musical. O Emocore. Como tudo que vira moda foge da idéia principal. A modinha emo são jovens uniformizados, praticamente todos iguais , de franjinha e roupas pretas.Graças a mídia e a alienação dos jovens existe o estilo emo. Jovens com depressão, ou como eles mesmos dizem: “Jovens que demonstram seus sentimentos”. O que vejo são adolescentes que por falta de atenção em casa, resolvem se agregar num estilo, procurar uma identidade, identidade ditada pela moda.O que me fez escrever esse post, foi a matéria do Jornal Hoje, perder 10 minutos de programação para exibir esse tipo de reportagem”. (Rafa Barbosa)
Mesmo estando no século XXI esse estilo de vida ainda sofre muito preconceito, até mesmo pelas bandas nas quais tiverem influência em sua origem, por se tratar de um grupo que se diferencia por ter a sensibilidade como seu lema, muitos consideram todo esse estado de sensibilidade, sendo algo depressivo .
O estilo emo de ser vai muito além da imagem preconceituosa que grande parte da sociedade acredita. São jovens normais como quaisquer outros com uma filosofia diferente de vida. São mais sentimentais. Talvez por se diferenciarem dos outros na forma de agir e vestir sejam alvos de tanta polêmica. Geralmente feita por pessoas que desconhecem esse estilo de vida dos adolescentes.
E só parar e ver a história, quantos movimentos jovens no passado causaram polêmicas semelhantes aos emos e hoje não são mais vistos com maus olhos pela sociedade.
Todo adolescente sente a necessidade de se identificar com algo, faz parte da construção de sua identidade moral e cultural. Precisamos deixar de ser preconceituosos e olhar para esses jovens com mais atenção.
Tirinha criada por uma integrante do grupo psiquetribos sobre os emos

Entrevista feita por uma integrante do grupo psiquetribos com um adolescente que faz parte de uma tribo “Emo”.

Idade: 17 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Estudante
Data: 13/11/2009
Local: Brasília - DF

1)Quando iniciou o movimento “Emo”no mundo? E no Brasil?
No mundo foi em 1980, eu acho que foi. Se não foi nesse ano foi próximo disso.
NoBrasil o movimento iniciou no ano de 2003.

2)De onde provém o termo “Emo”?
Tem muitas formas de relacionar o nome “emo”. Eu prefiro relacionar com abreviação do inglês emotional hardcore que é um gênero musical dos anos 80, mas com um lado mais emocional de compor as músicas, ou seja, um estilo de bandas do cenário punk de Washington, que compunham dando mais emoção que o acostumado.

3)Qual a imagem que a sociedade em geral tem dos “emos”?
A maioria vê como uma tribo de adolescentes com estilo rock e sempre associada à violencia.
Para os que têm conhecimento da tribo, normalmente relaciona com uma tribo que luta pela liberdade sexual e de expressão. Podendo ser caracterizados também por um estilo rebelde que se mistura com um pouco de infantilidade.


4)O que os “emos” acham da violência?
Acho que a violência está diretamente ligada ao preconceito.
Os Emos lutam por um mundo sem violência, em que um dia todos se abracem e se amem mais.
Não é a toa que os emos demonstram carinho. Eles se beijam e se abraçam em público, podendo ser com pessoas do sexo oposto,ou do mesmo sexo. Aceitam a opção sexual dos outros sem preconceitos.

5)Quais roupas ou adornos são usados para identificar uma pessoa com estilo “Emo”?
Normalmente se faz uma mistura do pesado com o sentimental. Normalmente usam roupas pretas e xadrez com botas de punk ou tênias all star chadrez, de preferência, colar colorido, e camiseta ou outro acessório demonstrando sentimento como por exemplo a gatinha Hello Kitty, ou corações, misturando bastante a rebeldia com a inocência infantil. Usa cabelos lisos com enormes franjas no rosto. As mechas são colocadas somente de um lado, caracterizando uma certa ambigüidade sexual. Na maquiagem não pode faltar é o lápis preto nos olhos esfumaçado, deixando com aparência borrada. Tanto para homens, quanto para mulheres, um blush também cai bem.

6) Quais as preferências musicais dos “Emos”?

Curtem um estilo musical que engloba o som pesado do punk rock com letras que falam do sentimento e emoções.
Posso citar bandas como: NXZero, Simple Plan, Blink 182, Paramore, Fresno e Drive.

7) O que leva uma pessoa fazer parte de uma tribo, que neste caso os “Emos”?
Acho que normalmente são pessoas emocionalmente depressivas, que se sentem rejeitadas, e não se sentem compreendidas pelos familiares, ou até mesmo colegas e decidem se relacionar com pessoas que o acolhem. Os emos são muito acolhedores por serem sensíveis e não sentem vergonha de dar e receber carinho em público, como por exemplo abraçar, beijar e até mesmo chorar em público. Resumindo não sentem vergonha de expressar os sentimentos que são verdadeiros.

8) Como você define um “Emo”?
Uma pessoa que dá lugar as emoções.Isso nos faz muito bem.

Vídeo sobre emos

fonte: www.youtube.com

História em quadrinhos sobre os emos




Charge sobre os emos




A história da tribo urbana denominada "Emo"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Emo
Emo ou Emocore (abreviação do inglês emotional hardcore) é um gênero de música derivado do hardcore punk. O termo foi originalmente dado às bandas do cenário punk de Washington, DC que compunham num lirismo mais emotivo que o habitual.
Origem
Existem várias versões que tentam explicar a origem do termo "emo", como a que um fã teria gritado "You´re emo!" (Você é emo!) para uma banda (os mitos variam bastante quanto a banda em questão, sendo provavelmente o Embrace ou o Rites of Spring).
No entanto, a versão mais aceita como real é a de que o nome foi criado por publicações alternativas como o fanzine Maximum RocknRoll e a revista de Skate Thrasher para descrever a nova geração de bandas de "hardcore emocional" que aparecia no meio dos anos 80, encabeçada por bandas da gravadora Dischord de Washington DC, como as já citadas Embrace e Rites of Spring, além de Gray Matter, Dag Nasty e Fire Party.
Nesta época, outras bandas já estabelecidas de hardcore punk, como 7 Seconds, Government Issue e Scream também aderiram à esta onda inicial do chamado "emocore", diminuindo o andamento, escrevendo letras mais introspectivas e acrescentando influências do rock alternativo de então.
É importante lembrar que nenhuma destas bandas jamais aceitou ou se auto-definiu através deste rótulo. A palavra "Emo" é vista como uma piada ou algo pejorativo e artificial.
O gênero (ou pelo menos o clássico estilo de Washington, o DC sound) primeiramente explorado por bandas como Faith, Rites of Spring e Embrace tem suas raízes no punk rock.
Evolução
O próximo passo na evolução do gênero veio em 1982 e durou até 1993 com as bandas Indian Summer, Moss Icon, Policy of Three, Still Life e Navio Forge. A dinâmica calmo/gritado ("quiet/loud") freqüentemente ouvida em bandas recentes tais como Saetia e Thursday tiveram suas raízes nestas bandas. No que diz respeito a voz, essas bandas intensificaram o estilo emocore. Muitas delas sempre fizeram uso de berros e gritos durante a apresentação, e motivo para muitos fãs de hardcore punk depreciarem os fãs de emo como "molengas"¹ ("wimps", "weaklings").
Assim como foi infundida uma nova intensidade para o emocore, o emotional hardcore levou essa intensidade a um nível extremo. A cena teve início entre 1991 e 1992 com as bandas Heroin, Portraits of Past e Antioch Arrow que tocavam um estilo caótico, com vocais abrasivos e passionais².
Após a supervalorização inicial da intensidade e da sonoridade caótica, o emotional hardcore sofreu um processo de "desacelaração". As bandas Sunny Day Real Estate e Mineral basearam seu estilo no Rites of Spring, outra banda do gênero emo.
Nota-se uma nova tendência emo em abandonar o punk rock distorcido em favor de calmos violões. Na cultura alternativa diz-se que alguém é ou está emo quando demonstra muita sensibilidade.
Chegada ao Brasil
No Brasil, o gênero se estabeleceu sob forte influência norte-americana em meados de 2003, na cidade de São Paulo, espalhando-se para outras capitais do Sul e do Sudeste, e influenciou também uma moda de adolescentes caracterizada não somente pela música, mas também pelo comportamento geralmente emotivo e tolerante, e também pelo visual, que consiste em geral em trajes pretos, trajes listrados, Mad Rats (sapatos parecidos com All-Stars), cabelos coloridos e franjas caídas sobre os olhos.
Existe também a categoria "Emo Fruits", que foi baseada numa moda do Japão, os conhecidos como J-Pops, de onde eles tiram referência de roupas e cabelos. São normalmente muito coloridos, usando várias estampas e cores fortes ao mesmo tempo.




http://www.brasilescola.com/sociologia/emo.htm

Este termo originalmente era utilizado para designar o estilo de música “emotional hardcore” dos anos 80 no cenário punk rock. No entanto, nenhuma banda mesmo aquelas que deram origem ao estilo, aceitam o rótulo de emo.

Esta palavra é ambígua, pois pode ser utilizada tanto como um rótulo que agrega bandas que emergem do cenário undergroud, quanto para definir a cultura alternativa onde uma pessoa demonstra muita sensibilidade.

O estilo emo se propagou pelo Brasil em 2003, sendo aderido em quase todo o país. Muitos jovens se identificam com a ideologia emo, outros apenas curtem a forma deles se vestirem. Assim como qualquer outro grupo social, os emos também são alvo de muito preconceito, principalmente pela parte conservadora da sociedade.

Para uma pessoa mais velha ver um rapaz com cabelos mais longos, com a franja caída no rosto, um lápis preto nos olhos e unhas pintadas de preto é algo muito estranho e, na maioria das vezes por não conhecer é que nasce o preconceito. Pois a sociedade sempre impôs parâmetros a serem seguidos por todos, se alguém foge a regra, é considerada uma pessoa anormal, vista como o “mal” da sociedade. Mas, antes de tudo deve-se ter respeito pelo outro, cada um é livre para escolher ser e fazer o que achar melhor. Lembrando sempre que “Meus direitos começam onde terminam os seus...”.

Do que eles gostam?

O emo dá preferência a roupas pretas, podendo utilizar peças de tom claro, porém em sua maioria são tons escuros. Maquiam os olhos com lápis preto, usam franjas caídas no rosto. Curtem um estilo musical que engloba o som pesado do punk rock com letras que falam do sentimento, emoções, etc., um bom exemplo são as bandas NXZero, Simple Plan, Blink 182, entre outras.


Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com





A velha polêmica sobre os emos. Agora na Globo
http://rafabarbosa.com/a-velha-polemica-sobre-os-emos-agora-na-globo/
July 5th, 2006 Author: rafabarbosa
“De longe, eles até parece punks. Usam muito preto. Das roupas aos olhos. É de perto que as diferenças aparecem. Por baixo dos casacos escuros, há camisetas infantis, saia quadriculado, bijuteria de bola. E tem as franjas. Longas, lisas e coloridas, jogadas na cara.”
Trecho da reportagem exibida pelo Jornal Hoje da Rede Globo.
O tema, os EMOS. A tribo dos Emos. Esse é um assunto que está em todo lugar. É a moda da vez entre os jovens. O problema é que a “moda EMO” foge completamente do propósito.
Emo não é um estilo de vida, e sim um estilo musical. O EmoCore, derivado do Hard Core, que por sua vez é um derivado do Punk. Mas como tudo que vira moda foge do seu princípio básico e idéia principal, a modinha EMO é isso que vemos hoje em dia. Jovens uniformizados, praticamente todos iguais, as franjinhas, as roupas, o cinto de rebite e outros acessórios.
Graças a força da mídia e a alienação desses mesmos jovens, temos hoje esse estilo EMO de ser. Jovens com depressão, ou como eles mesmos dizem: “Jovens que demonstram seus sentimentos”.
Mas que sentimentos são esses? Chorar porque a sua namorada não gosta mais de você? Chorar porque ela te traiu? Não é esse tipo de sentimento que eu vejo os “Emos” demonstrando por aí. O que eu vejo é um desfile de visual. Desfile de roupas de marcas adapatadas a um visual mais “punk”.
O que eu vejo é um bando de adolescentes de classe média/alta que por falta de atenção em casa, resolvem se agregar a um estilo, procurar uma identidade. Uma identidade ditada pela moda. Moda essa que estando na mídia, gera uma opinião distorcida da realidade sobre certo tema ou estilo.
As próprias bandas cujo estilo se diz “Emo”, não se consideram “Emo”. Isso é um reflexo do que está acontecendo hoje em dia. Estilos e moda, rótulos. Rótulos que são feitos pela mídia buscando novos espectadores. O jovem que consome essa mídia, buscando uma identidade, não se preocupa em saber a história do movimento, a história do Emo. Apenas colocam uma roupa coladinha, uma calça Jeans 2 números menor, fazem uma franjinha de lado e colocam um cinto de rebite e se dizem Emo.
Quando perguntados o tipo de som que eles escutam, ouve-se respostas como: “Simple Plan, Good Charlotte e My Chemical Romance”, bandas que não fazem um som emo, mas que segundo as revistas para Adolescentes, programas de TV e sites diversos são bandas EMOS.
Se perguntados, esses jovens “emos” não saberiam dizer o nome de nenhuma banda de emocore, a não aquelas que eles tem acesso pela mídia, e não as legítimas representantes do estilo.
Mas falar sobre isso não adianta muita coisa.
O que me fez escrever esse post, foi a matéria no Jornal Hoje. Em meio ao período de eleições, CPI’s e outras coias, perder 10 minutos de programação de um jornal para exibir esse tipo de reportagem é algo um tanto quanto “idiota”. Depois dessa reportagem, eu apenas confirmei o que eu já imaginava. Tele-jornais não são nada mais do que uma fonte de informação inútil.
A reportagem não fez nada além de confirmar o que a maioria das pessoas que tem um mínimo de noção já sabe. Emo é a moda da vez, o que está dando lucro. O que está fazendo sucesso. Mas qual será a próxima moda? A do verão que vem? Será que veremos esses garotos e garotas vestidos desse jeito? Acho que não. Eles apenas seguem a tendência que está no auge.
Querem ser iguais aos seus amigos, querem fazer parte de um grupo, ter uma “identidade” e se sentir parte de algo.
Na conversa, acabamos descobrindo que a mesma adolescente que prega a demonstração de todas as emoções, em casa, se fecha. “Eu sou a mais sentimental do grupo, mas para você eu não demonstro isso. É estranho demonstrar seus sentimentos para os pais”, fala para a mãe. “A gente tem que conversar, ficar mais próximo. Se tiver que me tornar da tribo dela, eu vou fazer para ficar mais próximo dela”, diz a mãe.”
É, é uma garota bastante emocional, se abre para os amigos, mas não se abre para a mãe. A instituição mais antiga que é a família nesse tipo de situação não conta nada. Os amigos são os melhores conselheiros que se pode ter nessa hora. Principalmente quando eles tem franjinha e escutam My Chemical Romance.
Mas quem sou pra falar alguma coisa. Sou apenas mais um jovem que é “anti-emo”, segundo eles mesmos. Minha opinião não vale nada, afinal. Se eu não estou na moda, eu não tenho opinião.
Os Emos – A Tribo Urbana

Os Emos são uma tribo urbana muito popular no Brasil. Nas grandes cidades é o que se vê. Como vemos em uma reportagem da Época “Foram-se os dias das patricinhas, dos góticos e neo-hippies.” Onde você encontra a reportagem completa neste link: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1124406-1664,00.html. Esse nome vem de emotional hardcore. Como toda tribo, suas idéias são defendidas por suas músicas e comportamento,o gênero emocore surge em Washington com bandas que cantavam músicas introspectivas, mas numa batida pesada. Eles costumam misturar um estilo pesado com seu lado um tanto romântico, é tão presente em suas músicas quanto em suas maneiras de se vestir, o preto carregado e suas peças “delicadas”, mas o que caracteriza um emo são suas atitudes ainda na reportagem da época podemos ver “Não escondem os sentimentos, expressam abertamente suas emoções, preconizam e praticam a tolerância sexual”, ou seja é uma tribo que “leva em conta a liberdade de expressão”.
Essa tribo tem muito preconceito, tanto por sua forma de se vestir quanto em suas expressões e as muitas vezes surgem piadinhas como as que você encontra neste link: http://dnbl.wordpress.com/2007/02/01/100-passos-para-virar-emo/ aqui você vai ver o que muitas pessoas acham dos Emos. É claro que tem pessoas que não pensam assim e de certa forma defendem com seus argumentos essa tribo como "A palavra “Emo” é vista como uma piada ou algo pejorativo e artificial” essa frase está nesse arquivo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Emo, também nesse link: A influência Norte Americana começa a influenciar os brasileiros trazendo os Emos em 2003, na cidade de São Paulo.
Deu pra perceber alguma semelhança com os looks japoneses, pois são a grande inspiração para os cortes de cabelo e misturas de roupas, no Japão são conhecidos como J-pops, agora se você quizer saber sobre suas maquiagens entre neste: http://novo-mundo.org/log/maquilagem-emo-maquiagem, aqui voe vai encontrar coisas como: no semblante da pessoa é como se ela tivesse acabado de chorar e coisas parecidas: http://blog.fenon.com.br/artigos/maquiagem-emo-maquilagem-para-emos/
Mais Sobre Emo

Bem próximo do punk e rock, o Emo é agora mais um estado emocional da mente. Ao invés de uma forma violenta de se expressar, o Emo (abreviação de emocional) é uma nova forma de se expressar do século XXI. Desde a música com fortes emoções e sentimento, diferentemente de hard rock é muito mais uma forma alternativa de deixar seus sentimentos serem conhecidos. Emo não é apenas uma classificação ou um tipo de música mas é também uma forma de expressarem-se ao vestir. Isso inclui meias listradas ou cabelo escuro cobrindo sua face. O cabelo maior na frente com repicação atrás é também Emo - ou uma forma emoção de vestir-se. Emo é também conhecido por garotos gostosos e garotas gostosas se beijando. Desde fotos por toda a web à vídeos de música. Garotas emos gostosas com garotas assim como garotos emos gostoso com garotos está se tornando cada vez mais comum; Emo significa estar confortável consigo mesmo. É uma forma mais direta de alterar os sentimentos de alguém sem palavras, apenas emoção.

Alguns dizem que emo não é um tipo de música. Isto é mais uma moda e uma forma de sentir-se, de ser emocional. Recentemente algumas pessoas tem considerado o emo um genero ou música…My Chemical Romance é uma das muitas bandas que as pessoas consideram emo.

Imaginando porque todos odeiam emo? Nem todas as pessoas são bebês chorões ou suicidas. Muitas crianças emos vem de família com sérios problemas sendo desde dinheiro até drogas, prostituição e outros.

Emo: Como um gótico, só que menos dark e mais Harry Potter.

fonte: http://www.estiloemo.com.br/o-que-e-emo/ dia 28/10/09 as 16:53 hs
Sobre os hippies

Os hippies eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. Adotavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha legitimidade.

O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra, ex: Harry "The Hipster" Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith.

Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA. Os hippies defendiam o amor livre e a não violência.

Como grupo, os hippies tendem a usar cabelos e barbas mais compridos do que o considerado "elegante". Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por os acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher".

Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais.

Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era acabar com a guerra, a maioria eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos, que a partir desse contato, eles se inspiraram na religião e no jeito de viver para protestarem. Seu principal símbolo era o Mandala.

Abaixo estão algumas gírias bastante conhecidas pelos hippies:

* Arquibaldo - Torcedor de arquibancada
* Barra - Difícil
* Bicho - Amigo
* Bicho Grilo - Alguém Mal vestido
* Bichogrilês - Idioma dos Hippies
* Biônico - Político nomeado pelo governo
* Bode - Confusão
* Capanga - Bolsa
* Chacrinha - Conversa sem objetivos
* Dar o cano - quebrar compromissos
* Eu "tô" que "tô" que nem "tô" de tanto que "tô" - Eu Estou bem
* Fazer a cabeça - Conquistar
* Geraldino - Torcedor de geral
* Goiaba - Bobo
* Jóia - Tudo bem
* Podes crer - Acredite
* Repeteco - Repetição

Outras características associadas aos hippies

* Roupas de cores brilhantes, e alguns estilos incomuns, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana)

* Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin e soft rock como Sonny & Cher; ou mais recentemente Phish, String Cheese Incident, the Black Crowes, ou a "trance music" de Goa;

* Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa "Human Be-In" de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival (veja link no final);

* Amor livre (veja também: revolução sexual). É curioso notar que muitos hippies, porém, não toleravam as relações sexuais ou amorosas entre homens, apenas entre mulheres;

* Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro;

* O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase religiosos;

* Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo). Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado mais por sua natureza iconoclasta e ilícita, do que por seus efeitos psico-farmacêuticos;

* Quanto à participação política, mostravam pouco interesse. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietnã, participaram de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60, não todas, como se acredita. Ir contra qualquer tipo de manifestação política também faz parte da cultura hippie, que privilegia muito mais o bem estar da alma e do indivíduo.

Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, porém muito pouco da sua essência. A grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest.




Fonte: http://www.spiner.com.br/modules.php?file=article&name=News&sid=1262
Um pouco sobre os motoqueiros
Fonte: http://www.abutres.com.br/?page_id=6


Pesquisa sobre uma tribo de motoqueiros (ABUTRE’S)
História
Fundado no dia 10 de setembro de 1989, o motoclube ABUTRE’S é um dos maiores e mais conhecidos do país. O grupo conta com 54 facções e mais de 1800 componentes em todo o Brasil sendo um dos maiores em toda a América Latina.
O nome Abutres partiu dos próprios fundadores do grupo, pois traz a idéia de liberdade e por ser a ave que voa mais alto, além de preta, como as vestimentas em couro dos membros. “Além de ser uma ave soberana, o abutre está em extinção como os verdadeiros motociclistas”, declara Raimundo Nonato, mais conhecido como “Pateta”, um dos fundadores do motoclube.
O ABUTRE’S M.C. é um grupo sem fins lucrativos, que reúne amantes do motociclismo com a finalidade de desfrutar do lazer, entretenimento e promover ações filantrópicas por meio de uma motocicleta e boa vontade, como ações beneficentes em prol da ACC (Ação de Combate ao Câncer) e da APAE (Associação dos Pais e amigos dos Excepcionais).
Todos os anos o grupo participa da campanha do agasalho em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, com intuito de arrecadar o maior número possível de roupas para o inverno. O ABUTRE’S foi o único motoclube a ser chamado para, juntamente com a polícia militar e o corpo de bombeiros, realizar esse evento.
QUEM SÃO OS ABUTRE’S
Um ABUTRE costuma ter cara de mau, colete de couro preto é sua segunda pele e um imenso orgulho do que é. Os ABUTRE’S já é hoje um dos maiores motoclubes do Brasil, e o terceiro maior do mundo, é formado por mais de 1800 motociclistas com ramificações em todas as regiões do Brasil. Para entrar, é necessário ser homem, ter mais de 26 anos, ser convidado, possuir uma moto preta e passar por uma série de provações para saber se o candidato se encaixa na ideologia Abutre. Este é o passaporte para muitas viagens, festas e acima de tudo, bons companheiros.
Os ABUTRE’S não julgam ninguém pela moto que se tem, mas pela pessoa que é. Acredite, quando se fala em ABUTRE’S, há muita paixão envolvida. Roy, economista do mercado financeiro e diretor de disciplina dos Abutres, cuida para manter o respeito e a irmandade entre os companheiros. “Para nós é uma questão de compromisso”.
O INGRESSO NO ABUTRE’S M.C.
Para ingressar no motoclube, é necessário ser convidado, ser homem e ter mais de 25 anos, possuir uma moto preta e passar por uma série de provações para saber se o candidato se encaixa na ideologia e idéias do clube. Este é o passaporte para uma vida cheia de viagens, festas e acima de tudo, bons companheiros.
Já no clube o novo membro passará por varias etapas durante sua vida ABUTRE que se inicia com indicação pela diretoria e após três meses de avaliação, para que esse membro novato passa a ser um “Parceiro”. Depois, com um ano de dedicação, viagens e comparecimento nos diversos encontros dos ABUTRE’S, pode se tornar “Próspero”. Na seqüência, com mais um ano, por indicação e sendo conhecido pela diretoria, é condecorado “Meio Escudo” e, por fim, numa reunião dos diretores, sendo reconhecido pelos atos, recebe a condecoração máxima do grupo, tornando-se um membro “Escudado”. Com o decorrer dos anos, os membros após dedicação e compromisso com o clube pode ser tornar um “Nômade” que são uma categoria formada por membros muito antigos do clube. Para o jovem que quer ingressar no clube, mas ainda não tem 25 anos existe o “Raça”, que é o suporte do ABUTRES M.C..
Seguindo os critérios básicos, qualquer pode ingressar no ABUTRE’S, basta ter coragem e vontade de encarar todas as etapas e o resultado disso é uma grande mistura composta por empresários, médicos, funcionários públicos, advogados, juízes, etc. Tem até um cover do Raul Seixas que parece ter encontrado sua sociedade alternativa
“Aqui nós valorizamos a pessoa, o ser humano. Nós não conversamos com as motocicletas e sim com o parceiro que segue junto com a gente pelas estradas afora”.
REUNIÃO NACIONAL
No período entre agosto e setembro, é realizado o encontro nacional dos ABUTRE’S M.C., um mega encontro no qual todos os componentes são convocados a comparecer para a reunião anual.
Toda essa expressividade conquistada pelo clube e seus membros no segmento motociclístico, tornou o ABUTRE’S M.C. ponto referência para outros motoclubes que surgiram no decorrer dos 20 anos de existência do clube. “Depois de 20 anos de estrada, nós acabamos nos tornando uma referência entre os motoclubes, mas mesmo assim sempre tem alguns que não gostam do nosso trabalho. Não sei se é por ciúmes ou inveja, mas não nos preocupamos com isso”, diz Rogério Gonçalves, o “Gordo”, que é um dos Nômades do grupo.
A sede oficial do motoclube fica na rua Itinguçu, 2732, na zona leste da capital paulista.
Pesquisa sobre Emos

O termo Emo foi criado na década de 80 por meio de artigos fanzines e revistas especializadas sobre o rock alternativos.Na época,algumas bandas de punk rock começaram a cantar letras introspectivas e sentimentais, relatando sobre suas emoções.
No Brasil, essa tribo urbana teve seu destaque na mídia por volta do ano de 2003.Grupos de rock como Dance of Days,NX Zero e Glória,foram despejadas de maneira massiva nos meios de comunicação,contribuindo para a divulgação da sonoridade e proliferação de grupos de jovens que se identificavam com as letras dessas bandas.
Extremamente “emotivos” e esbaldando dramatizações no comportamento, esse grupo vem capturando um olhar preconceituoso da opinião publica e de outras tribos urbanas.
A necessidade de esses jovens significarem a si mesmos no território urbano, construindo sentidos para suas existências por estilização cultural de suas vestimentas e da sexualidade,revelam o pleno exercícios de práticas sexuais,vínculos amorosos e formas de relacionamento na contemporaneidade.
A violência exacerbada por parte de outros grupos juvenis rivais dos Emo´s, denota claramente, o conflito tribal urbano dentro de uma cínica realidade social intolerante com as diferenças. Os Emo´s, justamente por apresentarem essa variabilidade de características provindas de outros grupos urbanos e receberem acusações de que são forjadores de “modas”, tornam-se um interessante campo de pesquisa psicossocial para a compreensão dos efeitos midiáticos e os mecanismos ideológicos contribuintes para esse fenômeno sócio-cultural juvenil.





Bibliografia

BAUMAN, Z. Vida Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

Texto de Daniel Massayuki Ikuma. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/Assis-1999) e Mestrado pela Universidade de São Paulo (USP/Rib. Preto-2007). Atualmente é pesquisador/aluno vinculado ao Observatório de Violência e Práticas Exemplares de Ribeirão Preto, coordenado pelo Prof. Dr. Sergio Kodato (USP-RP). Tem experiências nas seguintes áreas da Psicologia: Social, Organizacional e Clínica.


Programa Domingo Legal:
1- http://www.youtube.com/watch?v=_Q-loTnM-_U
2- http://www.youtube.com/watch?v=AcPbjcwJ92Q
3- http://www.youtube.com/watch?v=pPk01sC4i1M

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pré Projeto

O tema escolhido pelo grupo foi Pluralidade Cultural. Temos como base primeira de projeto a investigação, entrevistas e pesquisas sobre pequenos grupos sociais que se delimitam formando as chamadas "tribos" como os skatistas, motoqueiros, punks, emos e outros. Nosso objetivo é trazer conhecimento sobre a funcionalidade, peculiaridade e objetivos desses grupos, talvez até conseguindo quebrar preconceitos e paradigmas sociais. Conhecer a interação dos grupos com a sociedade, as diferenças das manipulações sociais de identidade para demarcar lugares. Como o porque isso ocorre, o tipo de linguagem que eles usam além da fala, uma leitura mais aprofundada do modo de se vestir, onde se encontram, o assunto que conversam, quanto tempo passam juntos e outras informações possíveis. O assunto surgiu da curiosidade do grupo em conhecer essas "tribos"e suas funcionalidades sociais e paticulares. Optamos para tal, fazer pesquisas sobre o que já foi estudado e entrar com a interação de entrevistas.